sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O que acontece quando você ora

Muita oração, muito poder
As pesquisas sobre os efeitos terapêuticos da oração e da fé sobre as enfermidades têm mobilizado o meio científico mundial. O que antes estava restrito apenas às religiões e posturas espirituais tornou-se objeto de interesse de médicos e psicoterapeutas. Aos poucos, a ciência vê descortinada aos seus olhos, a evidência de que a espiritualidade é o grande fator invisível na saúde.
Autor de um best-seller sobre o tema - Deus, fé e saúde (Ed. Cultrix), o Dr. Jeff Levin, com base nos resultados já obtidos em suas pesquisas, não tem mais dúvidas: as orações e uma vida espiritual ativa realmente ajudam na cura. Como uma das principais autoridades do mundo neste novo campo, Levin afirma que a oração é, sim, um instrumento real e efetivo para ajudar na cura das enfermidades e que os efeitos positivos das orações na saúde podem ser identificados e medidos.
Pesquisador do National Institute for Healthcare Research e médico cristão renomado nos EUA, Levin define esta área como “epidemiologia da religião”, o estudo científico sobre os fatores espirituais na prevenção de enfermidades e da mortalidade e na promoção da saúde e do bem estar. Segundo ele, este novo campo do saber “fortalece o relacionamento entre a ciência, a medicina e a espiritualidade.” Seu trabalho estabelece pontes entre diferentes ciências como a epidemiologia, a gerontologia, a sociologia, a psicologia e a medicina alternativa complementar.
Nas pesquisas, Levin conclui que um relacionamento de amor com Deus pode motivar hábitos saudáveis, gerar relações de apoio e solidariedade e também produzir sentimentos e emoções poderosos para combater enfermidades. “E a união desses fatores – hábitos saudáveis, relacionamentos e sentimentos – é fundamental para a saúde”, o médico afirma.
Para o Dr. Larry Dossey, autor de Reinventando a medicina, outro livro sobre o assunto, a conclusão científica de que fatores religiosos e espirituais influem na saúde, transporta a medicina para uma questão mais ampla: o significado da vida. “Sem um significado positivo, a vida humana definha e a saúde debilita”, ele explica. E revela: “As pessoas que não encontram nada de significativo no trabalho que exercem têm uma taxa mais alta de ataque cardíaco do que as que apreciam o próprio trabalho”.


Joel Macedo

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