segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Para Refletir: A Janela

Dois homens, ambos gravemente doentes,estavam no mesmo  quarto de hospital.
Um deles, podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. 
A sua cama estava junto da única janela do quarto.
O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.
Os homens conversavam horas a fio.
Falavam das suas mulheres e famílias, das  suas casas, dos seus empregos,  onde tinham 
passado as férias...
E  todas as  tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a  descrever ao seu companheiro de quarto, todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela. 
A  janela dava para  um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem, e a tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com  extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto  fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um  desfile que ia a passar. Embora o outro homem não   conseguisse    ouvir a banda, ele  conseguia vê-la e ouvi-la na sua  mente, enquanto o outro senhor a refratava através de palavras bastante descritivas. 

Dias e semanas passaram.

Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou
o  corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente  enquanto dormia.                  
Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o  corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem  perguntou se podia ser colocado na cama
perto da janela. A enfermeira disse que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a  enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu- se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um  grande  esforço e  lentamente olhou para o lado de fora da janela... que dava, afinal, para uma parede de tijolo!
O homem perguntou à enfermeira o que teria  feito com que o seu falecido companheiro de quarto, lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da  janela.   
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer   conseguia ver a parede. "Talvez ele quisesse apenas dar-lhe  coragem...".
     
Moral da História:

Há uma felicidade  tremenda  em fazer  os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. 
A dor  partilhada é  metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é  dobrada. 
Se  queres sentir-se rico, conta todas as coisas  que  tens que o dinheiro não pode comprar.
"O dia de hoje  é uma dádiva de vida que DEUS nos concede, por isso é chamado de Presente!"

A origem desta história é desconhecida, mas ela  nos dá uma lição da qual não devemos esquecer, pois muitas vezes esperamos a perfeição para sermos felizes, sendo que
a felicidade se encontra nas pequenas e simples coisas da vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário