3. A Oração nos Poéticos
Os livros bíblicos de poesia estão repletos de orações. A história do patriarca Jó, narrada em poesia, revela um homem de oração, que intercedia pela sua família. As orações de Jó, bem como as dos salmistas, nos ensinam a como orar e como não orar. Em meio ao desespero, Jó deseja que o Senhor o mate (Jó. 6.8,9; 9.27-34). As orações de Jó, e a de alguns salmos, não podem ser assumidas pelos cristãos. Jô chega, em determinadas circunstâncias, a mostrar desequilíbrio mental e emocional (Jô. 10.1-21). A grande contribuição da narrativa de Jó está na percepção final de que Deus é soberano e que cevemos nos submeter à Sua vontade (Jó. 42.1-6). O livro de Salmos, lido à luz do evangelho de Cristo, é um compêndio instrutivo para as orações cristãs. Davi, o mavioso salmista, revela em suas orações-cânticos, intimidade profunda e adoração a Deus (Sl. 8.1; 9.1,2; 48.1; 93.1-2). Os salmitas, em geral, são pessoas dependentes do Senhor (Sl. 5.8; 6.2,3; 10.1; 13.1,2). Nos tempos de aflição eles se dirigem Àquele que pode livrar (Sl. 18.6). Diante dos seus pecados, pedem perdão a Deus (Sl. 25.18; 51.10). Por meio da oração eles confessam os seus pecados (Sl. 32.5; 51.1-8) e também agradecem a Deus pelos Seus cuidados (Sl. 30.12; 69.30; 116.17). Através dos Salmos podemos aprender a orar a Deus, a desfrutar de intimidade com Ele, a nos prostrar diante da Sua soberana vontade.
CONCLUSÃO:
A oração cristã tem seu fundamento no Antigo Testamento. Os patriarcas, profetas e salmistas eram pessoas que buscavam a Deus em oração. Se quisermos aprender a orar, precisamos voltar a esses fundamentos. À luz do evangelho, podemos crescer espiritualmente atentando para as orações de homens e mulheres, tais como Davi e Ana, que desfrutaram de um relacionamento íntimo com o Senhor. E, como Elias, a orar, reconhecendo que somente o Senhor é Deus (I Rs. 18.38,39).
1 - A oração no Pentateuco
2 - A oração nos Profetas
Fonte: Subsídio EBD
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