sábado, 24 de setembro de 2011

A Oração no Antigo Testamento parte 2

2. A Oração nos Profetas

Os profetas eram arautos de Deus, homens e mulheres que buscavam a Deus e recebiam seus oráculos. Por meio da oração os profetas de Deus foram chamados à proclamar a mensagem do Senhor, assim aconteceu com Isaías ( Is, 8 1-4) e Jeremias (Jr. 1. 18). Diante da grandeza de Deus, esses homens reconheceram sua pequenez e condição pecaminosa. Nas Lamentações de Jeremias percebemos a intimidade de um homen que se queixada tragédia humana diante de Deus (Lm. 5.1-3, 5-9, 16,17.19-22). Ezequiel, o profeta exilado, também prateia e lamenta a condição do povo de Judá no cativeiro (Ez. 9,8; 11.13). Daniel é outro profeta que intercede pelo povo, sendo este preso e condenado por buscar ao Senhor em oração (Dn.9.3-10,13,16,18,19). Os profetas, em geral, sentem a dor do povo, eles são simpáticos com as agruras de Israel e Judá, em suas orações eles clamam a Deus por livramento ( Jl. 1.19,20) e a tentam para os pecados e suas consequências ( Am. 7.2,5,14,15). O profeta Jonas é um caso singular entre os profetas, pois esse foi comissionado a pregar arrependimento a nação inimiga de Israel. Ele preferiu evadir da responsabilidade, fugindo, mas a providência de Deus O conduziu à obediência. Jonas, por fim, ora a Deus, pedindo que o livre do perigo (Jn. 2.5-9), ainda que ele não tenha se conformado com a Soberania divina, até que, finalmente, perceba a misericórdia e longanimidade do Senhor (Jn. 4.2,3). Habacuque nos deixa um exemplo sublime de oração em meio à adversidade ( Hc. 1.2-4). Ele ora pedindo um avivamento e se propõe a confiar em Deus, mesmo diante das situações desfavoráveis (Hc. 3.2-19).


1. A Oração no Pentateuco
3 - A oração nos Poéticos

Fonte: Subsídio EBD

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