Essa é a história de Pedro, um
ótimo lenhador que chegou a uma serraria procurando emprego. O capataz deu-lhe um dia para que ele mostrasse as
suas habilidades.
Pedro surpreendeu o capataz, pois era capaz de derrubar
dez árvores enquanto o normal era abater duas por dia. O melhor lenhador derrubava quatro.
Diante
disso, Pedro foi alvo de comentários por parte de todos, pois era
o melhor lenhador que se conhecia. Foi um verdadeiro sucesso. Porém, depois
de algum tempo, sua produção baixou até que passou a ser o pior de todos os
lenhadores. O que estaria acontecendo? O capataz preocupado, procurando saber o
que estava havendo, chamou Pedro e disse:
–
No dia em que você chegou aqui derrubou dez árvores, sem demonstrar cansaço e
assim continuou por algum tempo. Mas ultimamente o vejo abatido e esgotado, sua
produção foi caindo e você tem derrubado apenas uma árvore por dia. O que
houve?
–
Não sei, respondeu Pedro. Estou trabalhando como nunca trabalhei antes: tenho
me esforçado três vezes mais, sou o primeiro a ir para a mata e o último a
voltar!
O
capataz pensou um pouco e perguntou a Pedro:
–
Pedro, nesse tempo que está aqui, quantas vezes você amolou o machado?
E
Pedro, um pouco atrapalhado, respondeu:
–
Nenhuma, não tive tempo.
Quantas
vezes você amolou seu machado desde que foi chamado por Jesus? Nossa produção
tem que no mínimo permanecer estável. Nunca diminuir! O que temos produzido com
nossa ferramenta dada por Deus?
Nosso machado é nossa fé e nosso amolador é o
Espírito Santo. Se você não a tiver contato com Ele, seu machado vai
diminuindo a produção até ficar totalmente cego.
“Tudo
tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.”
Eclesiastes 3:1
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