Como fez por toda a sua vida, Daniel se prostrou para orar. Não havia compromisso mais importante para esse homem do que dobrar os seus joelhos, três vezes por dia, e render graças ao Deus todo-poderoso. Aquele dia, porém, era diferente. Pairava sobre a cidade um decreto que poderia levar à morte pessoas que fizessem petição a qualquer deus.
Firme em suas convicções, e mesmo sabendo que a sua fidelidade ao Senhor poderia custar a própria vida, Daniel não se importou. Em seu quarto, onde as janelas davam para Jerusalém, orou ao Senhor. Esse gesto quase lhe custou a vida. A contragosto, já que o seu preferido foi pego em franca transgressão de uma regra real, o rei Dario teve que jogar Daniel à cova dos leões. Todos conhecem o desfecho: a fidelidade e a misericórdia do Senhor alcançaram Daniel e o livraram da morte.
Esse episódio, além de mostrar que Daniel era um homem de oração, também ilustra que a Bíblia está permeada de histórias de homens que dobravam seus joelhos e recorriam ao Rei dos reis pelos mais diferentes motivos: busca por libertação, misericórdia, sabedoria, bênção e conhecimento, entre outros. Essa realidade, porém, parece estar distante dos homens de hoje. Não que eles não orem, mas, em geral, são as mulheres que predominam no ministério de oração nas igrejas.
O escritor e presidente do Centro Mundial de Oração, Peter Wagner, observou que das pessoas que identificam seu chamado principal como sendo de intercessão, 80% são do sexo feminino. Aqui no Brasil, há o ministério Desperta Débora, que reúne mais de 45 mil mães (biológicas, adotivas e espirituais) de qualquer denominação. Elas dedicam 15 minutos por dia para orar por seus filhos. O objetivo desse ministério, que possui 12 anos, é promover um despertamento espiritual na vida da juventude brasileira.
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